quarta-feira, 26 de maio de 2010

Crise dos Politicos.

É extremamente preocupante perceber que um País entra num processo de depressão, num processo de recessão, num processo de recuo da sua riqueza, em vez de num processo de avanço da sua riqueza. Há uma crise, e que vamos trabalhar muito para sairmos dela. Quero dizer aqui que não basta trabalhar muito para sair da crise; é preciso sabermos qual Brasil vai haver depois, para quem vai ser o Brasil que virá depois e como é que a gente vai construir esse Brasil que segue. Pela análise das propostas que vemos, para retirar o Brasil da crise, a sensação que se tem, é que a gente quer retomar o mesmo de antes. Se for isso, não basta, porque o Brasil não estava bem. nos esqueçamos de que, durante o regime militar, crescíamos a 10%, e o Brasil mantinha o analfabetismo, o Brasil mantinha a desigualdade que aumentava, o Brasil era dependente. Tem de se mudar a mentalidade de que o único problema deste País é recuperar o crescimento. Não nos esqueçamos de que todos reclamam hoje da crise ecológica. Quanto mais crescer da maneira anterior, pior fica a crise ecológica. Não basta crescer, é preciso saber crescer para onde, como e para quem. E sobre isso a gente não vê discussão; sobre isso, a gente não vê reflexão por parte dos Politicos do Governo, nem Prefeitos Municipais. Para quem crescer, como crescer e para onde crescer? O simples crescer não vai resolver as outras crises que temos: a crise ecológica, que pode até se agravar; a crise social da desigualdade, que pode não diminuir, mas que pode se agravar; e a crise financeira e econômica. Temos de trabalhá-las em conjunto, e, hoje, a dificuldade de trabalhar essas três crises em conjunto, Meus Amigos, deve-se ao fato de que há uma quarta crise: a crise de ideias, de propostas, de busca de alternativa de nossos Politicos. O País não está só em recessão econômica, o País está em uma profunda recessão de ideias, de propostas, de debate ideológico. A verdade é que houve um retrocesso ideológico neste País nos últimos anos, por um lado, pelo acomodamento e, por outro lado, por um conservadorismo muito grande. Quer ver um exemplo? porque irão concordar comigo. Cito a ideia de fechar escolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Essa é uma posição reacionária, conservadora. Este País devia exigir que os latifundiários abrissem escolas neste País ao invés de fechar as escolas que o MST cria. Se o Estado e Municípis cumprisse seu papel, não precisava haver escola do MST, como não precisava haver escolas, por exemplo, do Bradesco. O Bradesco tem uma fundação, que, no Brasil, tem 56 excelentes escolas gratuitas para meninos e meninas que estudam em escola de qualidade. O Banco colocou dinheiro ali. O ideal era que não precisasse fazer isso, mas fizeram isso. O MST fez também. Provavelmente, o MST deve ter uma linha ideológica da qual muitos podem discordar. Qual é o problema? Este é um País livre, este é um País onde se deve ter o direito de apresentar ideias alternativas. Mas a gente, pelo reacionarismo, pelo conservadorismo e pela paralisia ideológica, está aceitando, comodamente, essa ideia de que se devem fechar escolas por que são do MST. Se o MST recebe dinheiro do Estado e não o aplica direito, não comprova, aí, sim, tem de se tratar com dureza o MST, como tem de se tratar com dureza qualquer entidade que usa, de maneira errada, os recursos públicos. Mas, se usa bem os recursos, vamos parabenizar. Então, são estas quatro crises, a crise social, a crise ecológica, a crise econômica e a crise de idéias, que temos de enfrentar. E vou começar pela última. É essa crise de ideias que está fazendo com que o Brasil procure sair da crise, usando o velho keynesianismo de 80 anos atrás, que dizia o seguinte: Se está havendo desemprego por que a renda caiu e as pessoas não compram e, por isso, as fábricas não produzem e desempregam, o governo joga dinheiro na economia, porque esse dinheiro na economia vai fazer com que as pessoas comprem coisas e, aí, o emprego volte. Não é uma má ideia, mas é velha, de 80 anos atrás. A gente tem de ajustar essa idéia, o que significa dizer: vamos jogar dinheiro, sim, na economia, para que volte a produção, mas vamos dizer qual produção a gente quer, vamos dizer na mão de quem a gente vai colocar o dinheiro. Temos que saber crescer para fazer o quê, crescer para beneficiar quem, crescer para que Brasil a gente vai ter depois. Vamos pegar um exemplo, Meus Amigos. A Bolsa-Escola, quando vinculada à educação, é uma maneira de colocar dinheiro no bolso da família, de gerar, portanto, uma demanda e de fazer com que a criança fique na escola, gerando, portanto, uma transformação social. Esse é um keynesianismo social. A Bolsa-Família, quando não exige freqüência às aulas às vezes, exige isso; às vezes, não, está apenas dando a renda, não está fazendo a transformação social que vem da educação. Construção de escolas e de hospitais gera emprego, mas também gera resultado, não só emprego. Vamos fabricar as mercadorias de que o povo precisa. Se quiséssemos erradicar o analfabetismo no Brasil em quatro anos, empregaríamos 120 mil pessoas. Cento e vinte mil pessoas seriam empregadas! Qual indústria brasileira gera 120 mil empregos? E a que custo? A um salário de R$600,00 ou de R$700,00 para cada um, que vai trabalhar dez horas por semana. Jovens que terminaram o Segundo Grau, com um pequeno treinamento, viram alfabetizadores. A gente conseguiria enfrentar a crise social que se manifesta no analfabetismo e ajudar a resolver a crise econômica, colocando dinheiro nas mãos desses jovens alfabetizadores. Aumentar o salário dos professores é uma maneira de se conseguir dinamizar a economia e resolver o problema social. Lamentavelmente, falta uma mudança de mentalidade, para que comecemos a pensar além do econômico, para que comecemos a pensar além da recessão econômica, para que saiamos da prisão de pensar o mundo com os olhos de financistas e olhemos o mundo com olhos de humanistas, de cidadãos do mundo, num País chamado Brasil, que é o retrato do planeta. Isso é possível, e vou continuar falando isso. E quem sabe um dia pode mudar.
É o que eu tinha a falar, adoro criticas!!

Atencisamente,

Um Abração

Aelson Barros.

domingo, 23 de maio de 2010

Minhas Amigas e meus Amigos, Minha Gratidão


Minhas Amigas e meus Amigos, tive a felicidade e a ideía de abrir este Blog.
Devo às Minhas Amigas e meus Amigos a oportunidade de, mais uma vez, servir à nosso Municipio. A gratidão é a memória do coração. Agradeço o apoio e a ajuda, o respeito e a deferência com que me tratam. Esse relacionamento generoso facilitou e facilita a minha missão. Procuro cumprir a minha tarefa com a visão necessária ao prestígio das pessoas que aqui reside como eu também, nossa importância política no cenário Municipalista, nossa imagem e com a consciência moral dos nossos deveres.
Não quero fazer balanços. Melhor o julgamento e o testemunho dos meus ilustres Amigos. Voçês dirão sobre os meus acertos, erros e omissões.Todo o trabalho deste Blog é obra coletiva que se constrói pela mão de todos Nós Eugeniobarrense.
Todos sabem como é difícil administrar um Blog, composta de tão qualificados membros, todos portadores de ricas biografias das suas geografias humanas.
Participo há décadas de varios trabalhos de politicas publicas. Posso assegurar que poucas vezes presenciei debates de tanta qualidade, envolvendo temas e problemas da agenda municipalista. Foram e são momentos que enriquecem nossa história, quer pela qualidade, quer pelo exercício das virtudes políticas, que conduzem obstinadamente ao diálogo, à harmonia das lideranças e partidos, Nenhuma proposição de ideias deste Blog aqui chegou por Jovens e pessoas que nos acompanham não foi melhorada.
Faço um parêntese para cumprimentar os Líderes deste Blog, os 42 seguidores dentre eles, presidentes de sindicatos, Jovens e todos que contribuem de todos os modos, que são mais que seguidores, são amigos, que deram e dão um grande brilho aos assuntos que aqui ocorrem. Tudo é feito com equilíbrio e com grande espírito público.
O Blog, presidido por mim avançou, mais uma vez, na tarefa de modernização do municipio, com novos instrumentos de interação com a sociedade civil.
Com os meios de que já dispúnhamos e outros implantados, ingressamos numa etapa de melhoria de qualidade de nossas tarefas, produtos de comunicação e na transparência de nossa atividade, chegando a mais de Hum Mil, os acessos à nosso EMAIL dando notícias e ao centro de informação e atendimento à população. Novas etapas estão chegando, nossa tarefa é de tão bom nível que só é possível graças a ele.
Quero aqui também abrir um parêntese para agradecer a colaboração e a ajuda do Diretor-Geral do Jornal Pequeno Sr. Lorival e também agradecer àqueles que trabalharam mais perto de mim, na área de apoio. Aproveito o momento para fazer reflexões sobre alguns problemas e idéias com que há muito me preocupo e analiso.
Ao longo dos últimos anos, tenho assinalado os conflitos estruturais da forma de governo, o desequilíbrio de poderes, as dificuldades do Poder Judiciário, o papel do Ministério Público e os problemas de funcionamento do Poder Legislativo, a crise dos partidos e do sistema eleitoral. Praticamos um casuísmo talvez mais grave que o que promove vantagens pessoais, praticamos um casuísmo de Estado que envolve a natureza doutrinatária do sistema democrático.
A meu ver, o Estado do Maranhão e nosso Municipio de Governador Eugênio Barros caiu numa cilada de difícil solução: mais é impossível aprofundar a democracia e dar regularidade ao processo legislativo; sem elas, para atender os problemas urgentes e relevantes no dia-a-dia deste municipio, com uma economia globalizada, é impossível governar. A solução me parece clara: restringi-las a essas matérias e a calamidade pública. Darmos ao Poder Executivo a atribuição de exercer em plenitude o cotidiano da administração pública municipalista.
Urge, também, uma ideía de restruturar o serviço municipal como um todo, obrigando ao cumprimento de etapas de aprendizado e acabando com a superposição de atribuições que o tornam anárquico. A reforma política do nosso municipio é necessária e moralizadora. Cabe aos partidos políticos transformar um instrumento a serviço do bem coletivo, em alavancar para as mudanças e reformas e em moderador dos conflitos da sociedade democrática. Nenhuma dessas finalidades será efetivamente cumprida enquanto os partidos políticos não forem capazes de sintonizar o discurso com a ação.
Para construir partidos fortes e uma democracia de bem-estar social, urge termos coragem de assegurar estabilidade aos órgãos partidários, livrando-os de intervenções discricionárias motivadas por aliciamento partidário, exigindo tradição e militância para ser indicado. Precisamos fazer um esforço que tenha o objetivo de simplificar e tornar coerente o nosso municipio. Precisamos também encarar com vontade a consolidação, velho sonho que vem desde de quando era Jovem Liceista. Este é um desafio que precisará, ainda uma vez, de um esforço de colaboração entre as pessoas que querem mudanças já.
O Estado de Direito é o governo das leis e não dos homens. Que o Estado de Direito pode funcionar com a gigantesca quantidade de leis que significa, como dizia Montesquieu, beaucoup de loi, pas de loi: não ter lei nenhuma?
Precisamos de dois movimentos aparentemente opostos, mas que, na realidade, se complementam: consolidar e estabilizar nosso sistema, de maneira que seja conhecida, primeiro passo para ser respeitada; e agilizar o nosso processo distinguindo assuntos que são conhecidas, em que se tenham que fazer as modificações que as adaptem a novas circunstâncias do nosso municipio, realmente precisamos de ideías inovadoras, que devemos examinar com mais vagar. Outro problema a merecer solução e desafio de todos os Eugeniobarrense, que deve passar de mera peça de ficção a instrumento de melhoria administrativa municipalista e dos princípios políticos, Orçamento que seja executado sem nenhuma desobediência ao seu texto. É uma tarefa que deve ser construída a partir da elaboração dentro do nosso proprio municipio, que precisa ser modificado e analisado com rigor.
Particularmente, volto a repetir meus agradecimentos aos Seguidores me ajudam como componentes deste Blog, não irei citar nomes por que todos já sabem quem são.
O Blog representa um sinal de maturidade e do alto espírito público deste municipio. Encontramos os pontos de convergência que unem as tradições com as circunstâncias partidárias. O Blog está na plenitude de uma carreira que concilia a habilidade de negociador com a compreensão dos problemas do nosso Municipio de GEB, o talento de atuar com êxito tem sido um personagem decisivo da governabilidade e enriquecedor, com suas virtudes, dos quadros de nossa política. Os Jovens deste Blog, será uma garantia de que o Municipio continuará a desempenhar com relevância a sua grande missão de ideías. Este Blog assegura a sobrevivência de um Ideal, na igualdade entre pequenos e grandes.
A soma de todos nós, Jovens Ideializadores de expressão de lideranças pessoais e biografias ricas de trabalho pelo Municipio, é menor que a Instituição.
Quero também transmitir, ao encerrar este agradecimento, a minha profissão de fé sobre o poder que me proferi em nome de todos. A minha formação política construiu-se dentro das politicas de inclusão social. Há 11 anos aqui estou, desde a longínqua de Agosto de 1999.
O Povo é a maior de todas as instituições políticas descobertas pelo governo democrático, porque, na sua essência, realmente exerce a soberania popular. Este Municipio só tem que se orgulhar, porque aqui nasceu e nasce a Nação Eugeniobarrense que irá consolidar numa sociedade democrática, livre, sem medo nem discriminação, com os ventos da liberdade soprando sem reservas, desde a imprensa falada e escrita, de grande qualidade, como a todo o exercício da cidadania. O caminho do desenvolvimento é a democracia. Hoje, nenhum governo pode ser de hegemonia partidária. A sociedade tem tendências e comportamentos de todos os matizes.
Ninguém pode governar senão com coalizões, equilíbrio entre segmentos da sociedade e decisões harmônicas que importam em considerar as minorias e a diversidade que forma o mapa da sociedade plural.

Felicidades e minha colaboração permanente para seu êxito municipalista de GEB.
Obrigado, meus Amigos. Minha gratidão.

Um Grande Abraço Fraternal,
(Aelson Barros)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mitterrand nos dias de hoje!

Eu vim falar de descrédito.Creio que a classe política, nós todos hoje, atravessamos um momento do maior descrédito que talvez tenha acontecido na história do Brasil. Nunca antes, a meu ver posso estar enganado, No passado, a desconfiança deixava sempre uma brecha de esperança em algum grupo, em algum político, em alguns Líderes. A descrença era contra alguns, talvez até contra muitos, mas nunca em relação a todos, como a sensação que nos passa hoje. Antes, o povo sempre tinha uma esperança no banco de reservas. No período anterior a 1964, tínhamos esperança entre aqueles que defendiam reformas de base, que lutavam por um país socialista. Confiança nos Líderes que traziam a idéia do desenvolvimento. Confiança também alguns tinham naqueles que defendiam a ordem contra o que parecia uma desordem da mobilização popular. Havia sempre confiança em algum lado. O regime militar, que subverteu o Congresso e o submeteu à vergonha da submissão e mesmo ao fechamento por algum tempo, não conseguiu abater a confiança do povo nos políticos. Os políticos foram humilhados, mas não foram desacreditados durante os 21 anos da ditadura militar.Ao longo de todo o tempo da escuridão, o povo manteve acesa a chama da esperança.
A democracia trouxe novas esperanças, construídas pela anistia, pelas Diretas, pela Constituinte, pela liberdade de imprensa. Trouxe novos líderes, que enfrentaram e ofereceram promessas. A morte do Tancredo matou uma esperança, mas, imediatamente, a posse do Presidente Sarney, conduzindo um processo de consolidação da democracia, do fim da censura e da anistia geral, retomou a esperança do povo. E o País chegou a uma democracia plena. Uma transição surpreendente foi conseguida da ditadura à democracia. A eleição do Presidente Collor, diga-se o que disser hoje, naquele momento, trouxe uma esperança ao povo brasileiro. Mesmo quando frustrou o País, havia esperança no banco de reservas para substituir o Presidente Collor. O Vice-Presidente Itamar assumiu com competência e fez outra transição competente, não apenas da corrupção à honestidade, mas também da inflação à estabilidade.
Por seu passado, por suas posições anteriores, o Presidente Fernando Henrique Cardoso encarnou a esperança de um salto adiante no quadro social, na reorganização de nossas cidades, na retomada do crescimento, na justiça com os analfabetos, os sem-terra, os sem-teto, os sem-emprego, os excluídos. Seu Governo conseguiu manter a democracia e a estabilidade, mas frustrou-se como se fosse feito por um Presidente sem os mesmos compromissos com o seu passado. Mas ainda havia Lula, ainda havia uma esperança no banco de reservas por meio do PT. O Presidente Lula trouxe a última esperança que realizaria os sonhos de um Brasil que completasse a abolição, que completasse a República, que completasse a nossa independência, e agora, como será?

Cito Mitterrand, de onde nasceram a democracia, a liberdade, a igualdade, a fraternidade, de onde Montesquieu estabeleceu a divisão de poderes tripartite. Mitterrand, no fim da vida, com câncer, escreveu no último livro, dando uma mensagem aos governantes, ah, se o Lula ouvisse essa mensagem! que, se voltasse, o mais importante seria fortalecer os contrapoderes. E vemos, cada vez mais, o Poder Executivo dominar tudo. E foi assim que Roma caiu; é assim que o Brasil está caindo no Governo do PMDB e PT de Sarney.

Agradeço ao Jovens do Nosso querido Municipio de GEB e diria que, mais do que a cada um de nós, seria bom que os nossos Gestores Municipalistas, ouvisse a voz da alma coletiva do povo!

Aelson Barros

Direitos Humanos

Vim falar dos direitos humanos,do aniversário da Declaração dos Direitos Humanos na Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1948. Temos que prestar uma homenagem a esse gesto, e, como Jovem que eu sou, quero provocar uma reflexão e fazer algumas propostas. Muitos de nós, no mundo inteiro, consideramos que a Declaração dos Direitos Humanos foi um gesto tão ou mais importante que as revoluções técnicas mundiais: a revolução industrial, que ocorreu no século XVIII, XIX, que começou a mudar o mundo. A revolução científica talvez não tenha tido o impacto da Declaração dos Direitos Humanos. É preciso lembrar que se ela veio 170 anos depois da revolução francesa, quando se tentou fazer uma declaração de direitos humanos, por outro lado, veio menos de 50 anos depois da proclamação da abolição dos escravos no Brasil. Foi um gesto que veio no tempo e que fez a sua revolução. O Brasil, têm como principal obstáculo para a consolidação dos direitos humanos a existência da pobreza, a existência da desigualdade e da exclusão social. Para tanto, melhorar os indicadores é uma condição necessária para que possamos fazer com que os direitos humanos sejam respeitados. Mas, para isso, precisamos defini-los melhor; precisamos definir os direitos humanos, por exemplo, ninguém morrer antes do tempo por falta de atendimento médico. Esse é um direito humano. O direito à vida é um direito humano, mas não se trata apenas de nascer, de estar vivo. É preciso incorporar também aos direitos humanos o direito à alfabetização. O analfabetismo, é uma tortura. No mundo de hoje, não saber ler é uma tortura permanente. Nós não tratamos o analfabetismo como uma violação dos direitos humanos. Se um analfabeto chega, por exemplo, em uma prefeitura e diz que quer um curso, ele não é atendido tão rapidamente quanto se chegasse lá e dissesse que estava sendo torturado pelo vizinho, por um policial. Assim, temos que considerar o analfabetismo uma violação dos direitos humanos.
A Bandeira e o Hino Nacional não mudam quando muda o governo, e acho que a moeda também não tem que mudar quando muda o governo. Moeda, bandeira e Hino pertencem ao Brasil; não pertencem ao governo. O respeito aos direitos humanos também deve ser um compromisso da Nação, do Estado. Os Governos devem incorporar não apenas aqueles direitos fundamentais que fazem parte da declaração de 1948, mas também novos direitos sociais, fazendo a revolução nos direitos humanos, como faz a ciência, todos os dias, em relação ao conhecimento científico.
Espero que, sobretudo, os jovens tenham me escutado e que adquiram o amor por essa revolução dos direitos humanos.
Era o que eu tinha dizer.

Aelson Barros

quinta-feira, 20 de maio de 2010

EDUCAÇÃO URGENTE


Aproveito este momento para dizer que o Brasil avançou democraticamente, do ponto de vista da sociedade, falta muito ainda para caminharmos. Este dia de hoje tem tudo a ver com isso. Não faz muito tempo, um jovem pré-adolescente perguntou-me como eu definiria a Educação no Maranhão e o que desejo para o futuro. Eu lhe disse que, para mim, não somente o Maranhão mais o Brasil vai ser um grande país no dia em que, ao nascer uma criança, o pai ou a mãe colocá-la no colo e disser: quando crescer, esse aqui vai ser professor, seja do Ensino Fundamental, do Ensino Médio ou do Ensino Básico. Mas estamos muito, muito longe de que isso aconteça.
Hoje, todos os dias os Alunos, Professores e Familia deve ter um momento para refletirmos que, enquanto isso não acontecer, enquanto o professor não for a figura heróica, privilegiada, respeitada, não vamos ter o Brasil que desejamos, por uma razão muito simples: são os professores os construtores do futuro de um país, e usam essa matéria-prima fundamental do futuro, que é a criança.
Por que estamos tão atrasados? Em primeiro lugar, porque, culturalmente, por diversas razões, não somos um povo que ponha a educação à frente de outros objetivos. Ainda somos um povo que prefere o consumo material ao enriquecimento cultural e educacional. Segundo, porque a nossa elite, os dirigentes brasileiros, ao longo de toda a nossa História, desprezam tudo aquilo que é dirigido ao povo. Quando a escola pública era para poucos, beneficiava apenas uma pequena minoria, era boa. Quando a escola pública foi beneficiar todos os brasileiros, ou quase todos, foi abandonada. A terceira razão é que, depois de gastarmos tanto dinheiro para desenvolver a nossa infra-estrutura econômica, fazendo portos, estradas, hidrelétricas, agora, na hora de fazermos escolas e pagarmos bem aos professores, não temos recursos suficientes.
Precisamos mudar tudo isso. E só há uma maneira de mudar essa situação da escola pública básica brasileira: federalizar o Ensino Básico. Não é possível deixarmos as crianças brasileiras como um fato do cuidado municipal, enquanto a universidade é federal, a aposentadoria é federal, o Exército é federal, o Banco Central é federal. Existe uma carreira da Receita Federal, existe uma carreira de diversos setores federais, mas não temos uma carreira do professor do ensino básico. O ensino básico foi jogado para os municípios administrarem, como se criança fosse antes da cidade e depois do País. A criança, não importa a cidade onde nascer, ela é, primeiro, brasileira, e como tal tem direitos. E o País precisa que a escola seja igual, não importa a cidade onde essa criança nasceu e estuda.
Para que escola seja igual nesse processo de federalizar a preocupação com a educação básica, temos que definir, obviamente, o mínimo nas instalações e nos equipamentos da escola, o mínimo no conteúdo a ser dado no ensino, mas, sobretudo, o mínimo no atendimento das necessidades do nosso professor, porque a escola carece, na modernidade, de muitos apoios, mas ela é e continuará sendo sempre baseada no professor.
O Dia do Professor, que é uma espécie de santíssima trindade da educação: cabeça, coração e bolso. Ele é remuneração, é formação e é dedicação. Três coisas que ou vêm juntas ou não vão existir, porque não haverá um professor bem dedicado e formado sem uma boa remuneração, e não se justifica darmos uma boa remuneração a um professor que não se dedica e que não tem boa formação. O Dia do Professor, é dia de relembrarmos, sim, Está nas mãos do Governo brasileiro, mas está também nas mãos desta Casa tomar as decisões necessárias para que um processo de federalização, de cuidado com as crianças e com a educação por todo o Brasil, e não por cada Município, possa fazer com que paremos aquilo que é um dos absurdos brasileiros: um país onde a escola, no lugar de ajudar a construir uma Nação identificada e unificada, rompe a unidade e desidentifica a Nação. Enquanto nos outros países a escola é um instrumento de ensinar a falar um idioma ? em países que têm diversos idiomas é na escola que adquirem um idioma único ?, no Brasil a escola quebra a unidade lingüística, porque a criança que estuda em uma escola sem qualidade adquire um português diferente daquela que estuda em uma escola de qualidade. O vocabulário é diferente, a gramática é diferente, a sintaxe é diferente. Estamos usando a escola para quebrar a unidade brasileira, ao invés de fazermos da escola um instrumento de unidade e da construção do país do futuro. Isso não será feito enquanto não entendermos que o construtor do Brasil e do futuro é o professor. Os engenheiros e os operários fazem suas casas, seus prédios, suas estradas, suas pontes, mas quem fez os engenheiros e os operários foi o professor.
Não é só isso. Um país não é feito apenas de pontes e estradas, mas também da cidadania e da consciência e do imaginário coletivo. E aí está outra vez o produto do professor. Gostaria de poder dizer aqui que estamos dando a contribuição para fazermos com que esta profissão seja, sim, aquela que simboliza o futuro do Brasil. Falta muito. De vez em quando, alguns de nós perde a esperança, mas ela será mantida enquanto tivermos dois milhões e meio de professores e professoras que, com obstinação, não deixarão parar a construção do futuro do Brasil, não reduzirão a sua atividade, apesar de todo o desencanto que têm o direito de ter.
Professores, todos os dias, quero que saibam que há pessoas, nesta blog e em outros locais de desenvolvimento e de construção da política brasileira, que ainda acreditam que o futuro do Brasil está na educação das nossas crianças e que vêem em vocês os operários e os construtores desse futuro.
Por isso digo que hoje, em vez de ter apenas o Dia do Professor, deveria ser o dia da construção do futuro do Brasil, por intermédio dos nossos professores, os artesãos que trabalham com essa matéria-prima fenomenal que são as nossas crianças.
Vamos começar um trabalho pela federalização da educação no Brasil. Não é possível que uma criança que nasce numa cidade do interior do seu e do meu Nordeste tenha uma escola de pior qualidade do que a que nasce numa cidade rica de outras regiões do País. E não porque o prefeito não dê importância à educação, mas porque não tem os recursos necessários.
O Brasil já federalizou o que interessa à elite, como a própria universidade. Está na hora de federalizar a educação básica. Isso não quer dizer que as escolas serão administradas desde Brasília e nem que os 2,5 milhões de professores serão funcionários públicos federais, mas que cada escola terá o mínimo no conteúdo, terá o mínimo nos equipamentos e que cada professor não importa de onde ele seja funcionário, do Estado ou do Município terá um piso salarial garantido pela União, porque criança tem que ser uma preocupação federal.
Alguns dizem que isso não é possível porque esta é uma República federativa. O problema é que, enquanto ficarmos presos a essa idéia de que federação significa que os pobres Estados e Municípios têm que pagar por sua educação, a República não será construída.
A República que será comemorada daqui há exatamente um mês foi proclamada por um marechal, mas só será construída por um exército de professores. Enquanto não entendermos que a escola é a construtora da República, teremos um regime republicano, mas não um país republicano.
Como pode um país republicano ter os 20% mais ricos da população gastando R$250 mil, cada um, na educação, ao longo de 20 anos, e os 50% mais pobres gastando R$3,2 mil, 80 vezes menos, porque estudam apenas durante 4 anos? É preciso fazer com que essa diferença praticamente desapareça, para podermos dizer que este País, de fato, é uma República
Vamos pensar hoje como o dia da construção do futuro do Brasil, na esperança de que isso é possível. A hora é esta e podemos fazer.
Parabéns aos professores, pela sua dedicação, pelo que fizeram, senão nada disso existiria e nenhum de nós, estaria aqui. No entanto, não fiquem satisfeito com a atual situação. Lutem! Briguem! Exijam! Cobrem, para que possamos construir o País que o Brasil merece.

Aelson Barros

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Perplexidade & Acomodamento


Vemos, com perplexidade, o fato de que, depois de cinqüenta anos de crescimento, mesmo a essas taxas ridículas dos últimos anos, a desigualdade continua, a pobreza não é reduzida. Ouvimos o Governo dizer que tirou da pobreza certa quantidade de pessoas? milhões, como dizem?, porque elas passaram a ganhar trinta reais a mais por mês, valor que não se paga a um restaurante. As pessoas saíram da linha da pobreza financeira, porque o cálculo é artificial: um dólar por dia, dois reais por dia.
Mas, do ponto de vista da qualidade de vida, não houve gente saindo dessa classificação. Pelo contrário, aumentou o número de pessoas na linha de pobreza, A linha de pobreza não é medida pela renda, mas com esse artificial valor de dois reais por dia, o qual não pode definir se a pessoa está na pobreza ou não. Se a linha da pobreza for medida pela qualidade de vida, a situação piorou, aumentou o número de pobres: aqueles que não podem andar na rua com medo da violência, aqueles que não sabem se amanhã terão ou não um emprego, aqueles que não sabem se vão tomar um ônibus, um avião ou não, porque sabemos da irregularidade com que as coisas funcionam neste País.
Por isso, creio que devíamos, um dia, fazer uma reflexão: por que há tantos problemas para os quais não conseguimos encontrar saída? Isso, volto a insistir, está em duas palavras: perplexidade, por uma falta de rumos que não conseguimos definir; e acomodamento, porque não conseguimos mobilizar as pessoas contra a corrupção.
Já fizemos tanto pela anistia; por que não fazemos uma conferêrencia substancial contra a corrupção, contra a impunidade, contra a desigualdade, contra os apagões? Há um acomodamento e uma perplexidade. E o mais grave é que tanto a perplexidade chegou aos jovens a partir da nossa própria perplexidade, como o acomodamento deles chegou a nós, porque eles é que deveriam mobilizar-se.
Aproveito, portanto, esses minutos em que falo pelo Jovens para manifestar preocupação não só com os apagões, mas com a perplexidade e o acomodamento.

Aelson Barros

quarta-feira, 12 de maio de 2010

JORNAL O GLOBO (EDUCAÇÃO HOJE)

A MÍDIA DE HOJE EM UM DOS JORNAIS COLOCA EM GRANDE DESTAQUE, O FATO DE QUE ALGUNS ESTADOS DESVIARAM RECURSOS DA EDUCAÇÃO PARA OUTRAS PRIORIDADES. CREIO QUE A GENTE NÃO PODE DEIXAR PASSAR EM BRANCO UMA NOTÍCIA COMO ESSA. QUALQUER DESVIO DE DINHEIRO, QUALQUER UM, É UM CRIME GRAVE, MAS DESVIO DE DINHEIRO DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO PARA OUTRAS FINALIDADES É MAIS DO QUE UM CRIME; É UM CRIME HEDIONDO QUE FOI COMETIDO. E NÓS NÃO COSTUMAMOS OUVIR CRÍTICAS FORTES A ESSE TIPO DE FATO NEM PROPOSTAS DE COMO EVITAR ISSO.
É PRECISO EXPLICAR QUE ESSE DESVIO SE DÁ PORQUE O CHAMADO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DE BASE (FUNDEB), QUE É A CONTINUAÇÃO DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL (FUNDEF), QUANDO ERA APENAS ATÉ A OITAVA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL SE BASEIA EM DINHEIRO DOS ESTADOS: É UM PROJETO DO GOVERNO FEDERAL, MAS NÃO É DINHEIRO DO GOVERNO FEDERAL NA MAIOR PARTE. ESSE DINHEIRO SAI DO GOVERNO ESTADUAL.
NA VERDADE, A GRANDE QUALIDADE DA LEI FEITA PELO GOVERNO FEDERAL É OBRIGAR OS GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS A COLOCAREM SEUS DINHEIROS NA EDUCAÇÃO. NESSE SENTIDO, FOI UM FATO E UM FEITO DO GOVERNO FEDERAL, MAS NÃO FOI UM ATO, DE FATO, DO GOVERNO FEDERAL, PORQUE ELE NÃO COLOCOU DINHEIRO NA QUANTIDADE QUE O FUNDEB TEM. SUA CONTRIBUIÇÃO É MENOR.
O DINHEIRO ESTÁ SENDO DESVIADO, PORQUE OS ESTADOS QUE, POR LEI FEDERAL, SÃO OBRIGADOS A DESTINAR DINHEIRO À EDUCAÇÃO E ESTÃO ALOCANDO ESSE DINHEIRO PARA OUTRAS FINALIDADES. ESSE É UM CRIME HEDIONDO, QUE A GENTE TEM DE DENUNCIAR E PROCURAR A CORREÇÃO E A PUNIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS.
POR QUE APENAS 200 ESCOLAS, DAS 200 MIL, SÃO FEDERAIS? POR QUE NÃO PODEMOS FAZER COM QUE TODAS AS ESCOLAS TENHAM O PADRÃO DE UM COLÉGIO PARTICULAR? OU DAS ESCOLAS MILITARES? OU DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO QUE EXISTEM NAS UNIVERSIDADES? OU DAS ESCOLAS TÉCNICAS FEDERAIS? POR QUE APENAS UMA PEQUENA MINORIA TEM DIREITO DE ACESSO A 100, 200 ESCOLAS, QUANDO NÓS TEMOS 200 MIL?
É ISTO QUE A GENTE TEM QUE ENTENDER: NÃO HÁ FUTURO PARA UM PAÍS QUE NÃO TOME POR BASE A ECONOMIA DO CONHECIMENTO, E A ECONOMIA DO CONHECIMENTO COMEÇA LÁ EMBAIXO COM A ESCOLA, COMEÇA LÁ EMBAIXO QUANDO AS CRIANÇAS, SERES PEQUENININHOS COMEÇAM A ENTENDER E TOMAR GOSTO PELO ESTUDO. ISSO A GENTE NÃO VAI CONSEGUIR MANTENDO A EDUCAÇÃO NAS MÃOS DOS POBRES PREFEITOS DESTE PAÍS, DOS POBRES GOVERNADORES DESTE PAÍS. ALÉM DISSO, SE MANTIVÉSSEMOS ISSO E SE ELES TIVESSEM O DINHEIRO, NÃO PODERÍAMOS DEIXAR QUE O FUTURO DAS CRIANÇAS ESTIVESSE AO SABOR DE CADA UM DOS 27 GOVERNADORES, AO SABOR DE CADA UM DOS 5.564 DIRIGENTES MUNICIPAIS. TEM QUE SER UMA VONTADE NACIONAL, TEM QUE SER UM DESEJO DE TODOS.
EU VIM AQUI EM FUNÇÃO DESSA DENÚNCIA QUE SAIU NO JORNAL O GLOBO, UMA MATÉRIA DO DEMÉTRIO WEBER, SOBRE DESVIO DE DINHEIRO DO FUNDEB, DESVIO COMETIDO ? PORQUE CRIME É COMETIDO ? POR GOVERNANTES E GESTORES MUNICIPAIS QUE ROUBAM DAS CRIANÇAS E DA ESCOLA, QUE ROUBAM DO FUTURO, PARA COLOCAR ESSE DINHEIRO EM OUTROS PROJETOS (PROJETOS DOS GOVERNANTES, PROJETOS DOS PREFEITOS E NÃO PROJETOS PARA O POVO QUE REALMENTE PRECISA).

AELSON BARROS

terça-feira, 11 de maio de 2010

FELIZ DIAS DAS MÃES

Feliz Dia das Mães de GEB.

Um Ser chamado Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor por seus filhos, só o amor de Deus...
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...

És capaz de doar a própria vida para salva-los.
E muitos filhos não te valorizam...
Quando crescem, de te esquecem.
São poucos, os que reconhecem...

Mas, Deus nunca lhe esquecerá.
E abençoará tudo que fizerdes aos seus filhos...
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer...

Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas, o reconhecimento, isso! Sim, é pra valer...
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora é bom lembrar...
Dia das mães, que alegria é todo dia.

Feliz Dias das Mães

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A conferencia das Cidades é uma das principais conferências do país, pois dela saem as deliberações para o estudo e para os municipios. De Governador Eugenio Barros, só estava eu como representante do povo eugenio barrense. Muitas deliberações foram traçadas e inclusive com propostas de melhorias para o povo em termos de administração da cidade e dos municípios em redor de Governador Eugênio Barros.

Ainda está em processo de sistematização das propostas e em breve colocarei aqui essas proposas para a melhoria do nosso municipio.