O vírus HIV se mantém no sangue em uma concentração mínima - ao contrário de doenças como a dengue, que apresentam a chamada fase virêmica (quadro clínico com alta concentração de vírus no sangue). Por isso, a quantidade que o mosquito suga de uma pessoa seria pequena demais para contaminar outra. Além disso, ao picarem, os insetos sugam o sangue para si e não o contrário. Assim, nunca injetam numa nova vítima o sangue de alguém picado anteriormente. Outro fator importante é que o vírus HIV não consegue se reproduzir dentro dos insetos, como fazem certos protozoários. "No caso da dengue ou da febre amarela, o vírus contamina também as células do mosquito, fazendo com que seu organismo carregue a doença. Ao sugar o sangue, ele injeta saliva, que também está contaminada. Isso não ocorre com o HIV", afirma o biólogo Delsio Natal, da USP.
Aelson Barros
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