Lá vou eu de novo tentar tirar as poeiras que se acumularam ao longo dessa minha ausência grande. Primeiro, quero agradecer muito a todos pelos acessos que apesar da pouca atualização do site se mantém num número bastante significativo. Segundo gostaria de pedir desculpas por ter me afastado tanto… sem que não justifica entretanto tenho andando bastante ocupado e com muitas coisas em paralela por isso, tive que priorizar.
Mas chega de conversa e vamos ao que interessa.
Acredito sinceramente que nenhum de nós é um santo por completo nem um demônio total. Falo isso, pois penso que todos nós erramos, caímos, falhamos, decepcionamos, etc. Uns mais que os outros, outros menos, mas todos nós temos nosso momento de “pecadores”. Eu particularmente me encaixo nesse perfil. Tenho meus acertos, porém, de um forma bem sincero, tenhos minhas “ruindades”.
Diante a uma reflexão como essa a pergunta que me coloco, se todos falhamos, o que muda de um para outro é a intensidade e/ou frequência. Sendo assim, com qual base julgamos? Qual é a premissa que assumimos para então dizer que alguém merece ou não se punido? Não vou me alongar demais porque só a tentativa de discutir essa pergunta é tema para até doutorado e meus amigos advogados, juristas, estão mais aptos do que eu para falar sobre o assunto.
Quero trazer dois pontos : primeiro que precisamos evitar os julgamentos. Sim evitar, não disse ser cuidadoso. Disse evitar. Parar de preferência. Como disse antes somos criaturas errantes, falhas em nossas essências, logo incapazes de estabelecermos um conceito inidoneo . Outro ponto é que errar faz parte de nossa caminhada e por isso devemos mudar um pouco nossa atitude com relação a esses acontecimentos.
Julgamentos e preconceitos são uma das fontes de todo o mal. Sempre que assim o fazemos estamos introduzindo uma componente humana e por isso falha. Logo, na maioria dos casos, incorremos no erro (viu erramos o tempo todo) de estabelecermos punições, afastamos ou aproximamos, e outras atitudes, que mais nos atrapalham do que ajudam. O exercício de não julgar, de não esperar é titanicamente difícil. Não espero que ninguém consiga sem ter algo divino.
Partindo do pressuposto que somos falhos, é fato que iremos errar, em pequena ou grande escala. A questão é como lidamos com esses tropeços. Caímos e nos levantamos logo em seguida? Ficamos congelados? O que fazemos? Eu, particularmente, sou daquela pessoa que me sinto muito mal e fica, na maioria dos casos, paralizado. Fico angustiado mas não transformo isso em movimento para frente.
Quando me permito aceitar que erro e que preciso me perdoar por isso, uma nova abordagem ganha cores: nesses casos consigo mover adiante e sempre acabo evoluindo mais.
Bem é isso.