Me agridem o tempo todo.
Me sujam, cospem em mim me batem e me macham de sangue.
Não me alimentão não me agradecem, não me respeitão.
Me queimam logo eu! mãe da raça humana que se torna cada vez mais desumana.
Logo eu que lhes dou o alimeto, que lhes proporciono a alegria de belas paisagens.
Logo eu! que tiro de mim do meu colo seu sustento.
Que faço brotar dos mais profundos poços a agua que lhes traz a vida.
Voces só não percebem que lhes quero o bem, quando eu não aguento mais peço a Deus que me lave, e dos ceus caem chuvas que me limpam e me faz respirar.
Quando eu não aguento mais tanta humilhaçao tanta dor, e tantos corpos pelo chão.
Deixo gravado na historia a minha insastisfação, começo a chorar e grandes ondas se formam, matando milhoes. As vezes fico tão quente e triste, que espiro bolas de fogo destruindo casas e manções. Voces me ferem de uma forma, que fico tonta, abrindo burracos em mim que devoram cidades.
Porém olhem para mim!Eu sou a mãe de todos voces.
E tambem a bomba organica mais importante que existe.
Voces podem pisar em mim, me ferir me inguinorar.
Mais eu ainda amo voces.Mais estou morrendo, um dia não irei suportar, tanto ódio e ganancia.
Voce ja sabe quem eu sou?
A mãe da vida e da morte.
A mãe do ontem do hoje e do futuro.
Eu sou a mãe terra. Aquela que acolhe voces, então lhes pesso! tenham consciencia de que estou viva, e posso retribuir o amor de voces.
Aelson Barros