Muitos pensadores descreveram a figura materna como
a mais sublime de todos os seres, e realmente não há nada mais terno e
mais grandioso do que o amor de uma mãe pelo seu filho. A maternidade
geralmente consegue despertar na mulher o que ela tem de melhor em
sentimentos, generosidade, solidariedade e compreensão para com o resto
da humanidade.
Quando vemos nos noticiários casos de
mães que abandonaram os seus filhos ou que cometeram um ato insano
contra eles, logo pensamos: Como ela teve coragem? É inevitável, este é o
primeiro pensamento que nos vem a mente, e o sentimento de indignação
toma conta de nós. Logo a seguir lembramos de quantas mulheres sonharam
em ter filhos e não puderam ter, e justamente aquela que não valoriza o
dom da maternidade, a natureza lhe deu a dádiva de lhe conceder um filho.
Dói meu coração quando paro num semáforo
e vejo uma criança a pedir esmola, revolto-me ainda mais quando vejo
uma mãe sem condições financeiras com 5 ou 6 filhos, e mais um na
barriga. Que mundo estas mães pensam em deixar para os seus filhos? ou
melhor elas pensam?????? Que futuro terão estas crianças? Quem deve
pensar nisso? O governo? A mãe? A sociedade? Perguntas sem respostas.
Revolta-me ver a passividade de certos
pais e mães, que acham que é mais fácil ‘dar presentes e roupas’ do que
dizer não, e ter o trabalho de educar. Sim, porque educar dá trabalho, é
cansativo e requer persistência da parte dos pais. Ora…ora….então para
que se preocupar, se um celular novo vai manter a filha caladinha
por um mês? Vamos lá comprar o celular e teremos a paz a reinar
novamente no lar, até o próximo desejo amalucado da filhaou filho.
As vezes penso que este mundo está mesmo
de cabeça para baixo! E continuo cá com minhas eternas reflexões sobre
maternidade e educar filhos…. Respostas? Tenho as minhas, que por mais
incrível que possa parecer coincidem com as opiniões dos meus bisavós e
avós. Retrógados? Não, eles eram sábios! Sabedoria esta que pelo visto
não foi bem ‘captada’ pela geração posterior! Que pena, pois o mundo
seria bem melhor se nos espelhassemos em nossos avós, há que falta faz o meu Avô.
Aelson Barros
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