Ha história passou a ser escrita, a pobreza foi um assunto e um problema focalizado com freqüência. Não foi, portanto, o romantismo com os "Os Miseráveis", de Victor Hugo que mostrou a chaga social da pobreza, a tristeza que a envolve, o baixo padrão que nela se insere em permanência, mas a própria natureza humana, séculos após século, que multiplicou os pobres, e estabeleceu as classes sociais, com as diferenças conhecidas e combatidas, até agora inutilmente.
Não só no Brasil, a pobreza é uma das vergonhas. Ela existe inclusive nos países altamente desenvolvidos, como a Suíça, como os Estados Unidos, com a Suécia, enfim, como os países conhecidos pela sua estrutura social, com reduzida percentagem de pobreza.
É um quadro sinistro, deplorável em todos os sentidos, em que figuram quase todos os países, ou mesmo, se formos exigentes na apuração da realidade, que apresentam altas taxas de pobreza, como os povos africanos. E outros.
Combater a pobreza, os treze bolsões de miséria que a ONU registrou no Brasil, é, pois, um dever, não aumentando impostos para justificar a manutenção em parte ociosa da burocracia brasileira, essa brutal devoradora de verbas daqueles que necessitam para os que não necessitam.
O governo só poderá combater a pobreza reduzindo os impostos e fazendo um plano não-fictício, como tantos que já foram jogados na lata de lixo dos ministérios. Deve ter o propósito de servir aos pobres do País, que são milhões em todas as regiões.
Não defendemos a inviável versão marxista da divisão social em classes. Elas existem e vão continuar a existir, como ficou mais do que comprovado na extinta União Soviética, onde classes predominaram mais do que no Antigo Regime, que provocou a catastrófica Revolução Francesa.
Defendemos uma organização social de classes, em que todas elas sejam providas de meios para os seus membros, que não vivam no terrível ostracismo social da pobreza.
Aelson Barros
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